A série foca no detetive holístico Dirk Gently (Samuel Beckett), um rapaz excêntrico e nada convencional, que toca a vida investigando mistérios sobrenaturais, e em Todd (Elijah Wood), um moço meio fracassado que viu sua vida ir por água abaixo após uma série de eventos que o puseram envolvido em uma conspiração à respeito da morte de um milionário recluso e do desaparecimento de sua filha. Todd é recrutado por Dirk, e convocado, mesmo que relutantemente, para ser seu assistente nos diversos casos nos quais ele tem que trabalhar. 

A série me conquistou nos primeiros minutos. Misturando ficção científica, suspense e um humor ácido - característico de Douglas Adams -, a trama envolve vários personagens diferentes que estão todos interligados pelo mistério do milionário morto e da garota desaparecida. Entre eles, uma assassina psicótica - também holística -, um grupo de arruaceiros sedentos por uma estranha fonte de energia, dois policiais - que não são holísticos, portanto tem certa dificuldade de entender os acontecimentos -, Farah, a ex guarda costas fodona do milionário, e Amanda, a irmã de Todd, portadora de uma rara doença que a causa umas alucinações bem sinistras. E animais -  por pouco esqueci dos animais - que interpretam papeis importantíssimos, também.

Criada por Max Landis e fruto de uma parceria entre a BBC America e a Netflix, Dirk Gently's Holistic Detective Agency já tem retorno marcado para outubro de 2017. Até lá, cá estarei eu, definhando de ansiedade. 

Quanto a vocês, leitores, espero que assistam à série, que é de uma excelência tremenda.