DE CARONA COM A T.A.R.D.I.S: A 1ª Temporada de DOCTOR WHO.
17:14
Faziam muitos anos desde que eu não assistia Doctor Who. Lembro de assistir a alguns episódios aleatórios na TV Cultura, mas só isso. Porém, sempre tive vontade de assistir a série completa -tirando por enquanto, é claro, as temporadas clássicas-, mas eu desanimava quando via a quantidade de episódios. Me dei um ultimato: Se você, Leonardo, continuar com esse medo de assumir compromissos, nunca vai conseguir se assentar com nenhum seriado dos grandes. É melhor você começar a assistir Doctor Who logo, afinal de contas, não tem como a gente saber se algum dia um bando de Daleks escravizará a humanidade e proibirá todos os episódios deste seriado que há tanto tempo vem denegrindo sua imagem. Ouvindo meus próprios conselhos decidi dar inicio à minha viagem pelo tempo e espaço, e me desafiei a fazer postagens aqui conforme eu termino as temporadas.
Não vou fazer sinopses, e o modelo de postagens vai mudar de uma para outra, para não ficar enjoativo. De qualquer forma, vai ser divertido postar sobre a série por aqui.
Pois bem, com primeira temporada já computada no cerebrozinho do ser que vos escreve. Vamos aos relatos da viagem.
Não vou fazer sinopses, e o modelo de postagens vai mudar de uma para outra, para não ficar enjoativo. De qualquer forma, vai ser divertido postar sobre a série por aqui.
Pois bem, com primeira temporada já computada no cerebrozinho do ser que vos escreve. Vamos aos relatos da viagem.
PRIMEIRO RELATO DE VIAGEM PELO TEMPO E ESPAÇO
DE CARONA COM A TARDIS #1 AGOSTO DE 2016
Não sei ao certo se eu tinha alguma imagem equivocada de Doctor Who na minha cabeça antes de querer assistir ao primeiro episódio da série de 2005, mas sei das imagens e idéias que eu tive na minha cabeça após assistir à série.
De inicio eu estranhei um pouco alguns aspectos desta temporada: Os efeitos especiais não fazem jus à época, que já tinha alguns filmes e séries mais bem trabalhados. Guerra dos Mundos, de Steven Spielberg estreava em 2005, assim como o primeiro filme da franquia d'As Crônicas de Nárnia, além de muitos outros, mas parei para pensar que não fazia sentido eu querer comparar filmes sucessos de bilheteria com um seriado britânico que talvez não tinha tanto orçamento para a pós produção. Com o tempo, os efeitos especiais começaram a me satisfazer de uma forma muito estranha, e eu me vi totalmente imerso no universo da série. O que pode ter faltado no orçamento para carregar o seriado de efeitos especiais, foi compensado com a criatividade dos roteiristas. Um rapaz chamado Russel T. Davies foi quem propôs trazer Doctor Who de volta e é por conta dele que fica a maioria dos roteiros. As aventuras do doutor são muito divertidas e todos os episódios são muito bem humorados. Eu achei muito maneiro como os episódios conversam entre si e como eles estão todos interligados. Os episódios que eu mais gostei foram The Empty Child e The Doctor Dances, um completando o outro e trazendo uma história muito frenética ambientada em uma Londres em plena 2ª Guerra Mundial. O ritmo desses episódios é muito intenso e até mesmo mais sério que os demais, mas eu não saberia dizer se foi por isso que eles me chamaram a atenção. Ambos foram escritos por um cara chamado Steven Moffat.
Os personagens também são muito cativantes, mas eu ainda não posso fazer comparações justamente por estar começando a assistir o seriado. Por enquanto posso ressaltar o sarcasmo do Doutor, interpretado por Christopher Eccleston, a sua mente calculista sem ser fria, a capacidade de fazer piadas em qualquer situação e a sua conexão com a atual Companion, Rose Tyler, interpretada por Billie Piper. Os dois trabalham muito bem juntos e tem uma química muito legal de se ver. Rose é uma personagem teimosa, mas que sempre tem os seus motivos e não liga de se arriscar para um propósito maior. Alem dos dois, a série é repleta de personagens secundários que são muito cativantes e nunca passam pela série sem fazer diferença, como o capitão Jack, que só aparece nos últimos episódios.
Como na maioria das vezes os episódios tem seu próprio fechamento, sempre aparecem personagens muito divertidos, sejam eles figuras históricas ou fictícias, como no episódio em que acompanhamos um pouco do drama pessoal de Charles Dickens. Se eu fui cativado pelos personagens, a minha vontade era explodir a cabeça de alienígenas como os Slitheen. Eles não são apenas vilões, eles são irritantes, desde as suas falas até a entonação que eles usam.
Tenho certeza que deixei muita coisa por fora dessa postagem por não querer fazê-la muito grande, mas deixo declarado que a série me prendeu de um jeito muito diferente do que eu tô acostumado. O O legado que Doctor Who traz é de encher os olhos, e todo o clima da série e a sua capacidade de se regenerar de tempos em tempos explica a devoção dos fãs. Apesar de eu não ser um daqueles que sabem a série de A a Z, os famosos Whovians, eu gostei muito desse universo todo e sem duvida vou pegar mais caronas com a T.A.R.D.I.S. As próximas temporadas que me esperem!
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