O Cavaleiro de Rubi, de David Eddings
20:20Dando continuidade à Trilogia Elenium, escrita por David Eddings e publicada aqui no Brasil pela Editora Aleph, trago a resenha de O Cavaleiro de Rubi, segundo livro dessa fascinante historia iniciada com O Trono de Diamante. [ Leia a resenha de o Trono de Diamante clicando aqui]
SINOPSE
A implacável passagem do tempo cobra a vida dos cavaleiros que ajudaram Sephrenia a realizar sua poderosa magia, aprisionando em cristal a rainha de Elenia. Mas a busca de Sir Sparhawk pela cura do mal que aflige Ehlana finalmente começa a render frutos, quando a coalizão de Cavaleiros da Igreja sai em busca do único artefato capaz de salvar a vida da monarca.
Sparhawk e seus amigos, porém, não são os únicos a voltarem seus olhos para a Bhelliom. Forças ancestrais, desse e de outro mundo, seguem tramando contra o campeão da rainha e seus aliados. O cerco em torno dos heróis vai se fechando cada vez mais, e a rainha pode não ser a única a precisar de salvação.
Logo após ter terminado O Trono de Diamante, eu iniciei a leitura de O Cavaleiro de Rubi já que David Eddings deixou um gancho muito bom, e também muito irritante, para esse livro. Irritante porque faltou aquele pouco para a historia ter um fechamento, mas ele preferiu deixar em aberto. Porém, quem sabe se ele não o tivesse feito, eu não teria decidido ler esse livro até agora? Sendo assim, cabe a nós terminar de ler O Trono de Diamante com O Cavaleiro de Rubi em mãos
O tempo está passando para Sparhawk e a ordem Pandion. Se no primeiro livro eles tinham aquele tempinho para parar e trocar algumas ideias em um acampamento qualquer enquanto descansam, em O Cavaleiro de Rubi, as ideias têm que ser trocadas enquanto eles estão adormecendo suas bundas nas infindáveis horas em que eles estão montados nas selas de seus cavalos. Exagero meu. Na verdade. Este livro é muito mais que cavaleiros montados em cavalos sem ter nada pra fazer, e foi por isso que ele me cativou muito mais que o primeiro.
Como todo ser munido de poder e ganância, Azash aplica sua influência sobre algumas pessoas e tem assim os seus fiéis cultuadores. O fato de essa ligação entre personagens poderosos humanos e deuses esquecidos contribuem para mais pedras no caminho de Sparhawk
Impossível não colocar essa trilogia no quartinho dos clássicos. Essa obra, apesar de não ser tão renomada, tendo visibilidade apenas agora, com a iniciativa da Editora Aleph, tem tudo para ser uma daquelas histórias atemporais que prendem gerações. "Eddings tem um estilo elegante e fluido de contar histórias, raro nas obras de fantasia." -Publishers Weekly.
A história segue tantos rumos diferentes que o leitor acaba visualizando um mundo aberto. Batalhas, fugas, a possibilidade do fracasso e muitas outras coisas que mexem com quem está lendo.
Eu estava numa fase meio carente de obras de fantasia e estes dois primeiros livros da trilogia foram capazes de suprir todas as coisas as quais eu queria ver. Espadas, seres mitológicos -alguns que assustam, e beiram o demoníaco-, cavalaria, castelos e um cenário medieval marcado por intrigas que, os leitores sabem, só se resolvem com uma mão amiga da magia. Não é só por estar satisfeito que eu não esteja ansioso pelo próximo volume e, quem sabe, pela continuidade das obras de Eddings no Brasil. É um casamento que tende a dar certo.
Até a próxima!
O tempo está passando para Sparhawk e a ordem Pandion. Se no primeiro livro eles tinham aquele tempinho para parar e trocar algumas ideias em um acampamento qualquer enquanto descansam, em O Cavaleiro de Rubi, as ideias têm que ser trocadas enquanto eles estão adormecendo suas bundas nas infindáveis horas em que eles estão montados nas selas de seus cavalos. Exagero meu. Na verdade. Este livro é muito mais que cavaleiros montados em cavalos sem ter nada pra fazer, e foi por isso que ele me cativou muito mais que o primeiro.
NOVOS INIMIGOS
Como dito, a viagem em busca de uma cura para a rainha continua, mas desta vez não só de intrigas políticas são feitos os empecilhos de Sparhawk e sua comitiva. David Eddings se aprofundou em uma magia pesada para criar a mitologia desse universo. Também em busca da Bhelliom está Azash, um deus antigo que não é nem um pouco amigável. A serviço do deus malvadão, temos um ser insetóide chamado de Rastreador e cuja função é, obviamente, rastrear. A presença desta divindade amargurada e gananciosa, mesmo que idealizado na maior parte do livro, serviu para desenvolver outros personagens muito interessantes e com historia para contar. É o caso de Otha, governante totalmente insano de Zemoch, e de Martel, ex-cavaleiro da ordem Pandion. O que ambos tem em comum? Sua devoção à Azash.Como todo ser munido de poder e ganância, Azash aplica sua influência sobre algumas pessoas e tem assim os seus fiéis cultuadores. O fato de essa ligação entre personagens poderosos humanos e deuses esquecidos contribuem para mais pedras no caminho de Sparhawk
A FORÇA INESPERADA
Certamente eu mencionei a sintonia entre os personagens, mesmo os mais reclusos. Nesse livro, provavelmente devido à um tempo maior de viagem, os personagens tem mais afinidade e trabalham melhor entre si. São diversas as vezes que um trabalho em grupo precisa ser realizado (vide o castelo do Conde. Uma das melhores partes da história, para mim), e eles fazem tudo de maneira bem organizada que dá gosto de ver. Os esforços feitos nesse livro para que o objetivo seja alcançado é imensamente maior que os do primeiro, mas não são medidos pelos cavaleiros. Eles se unem, trabalham (seja de pedreiros ou de mergulhadores), e mostram seu potencial.
Personagens como Sephrenia, Flauta e Telen, continuam roubando a cena. São personagens que tem um potencial enorme e formam a base da história, de forma que fica impossível não se apegar um pouco mais a eles.
Personagens como Sephrenia, Flauta e Telen, continuam roubando a cena. São personagens que tem um potencial enorme e formam a base da história, de forma que fica impossível não se apegar um pouco mais a eles.
FANTASIA NA INTEGRA
A história segue tantos rumos diferentes que o leitor acaba visualizando um mundo aberto. Batalhas, fugas, a possibilidade do fracasso e muitas outras coisas que mexem com quem está lendo.
Eu estava numa fase meio carente de obras de fantasia e estes dois primeiros livros da trilogia foram capazes de suprir todas as coisas as quais eu queria ver. Espadas, seres mitológicos -alguns que assustam, e beiram o demoníaco-, cavalaria, castelos e um cenário medieval marcado por intrigas que, os leitores sabem, só se resolvem com uma mão amiga da magia. Não é só por estar satisfeito que eu não esteja ansioso pelo próximo volume e, quem sabe, pela continuidade das obras de Eddings no Brasil. É um casamento que tende a dar certo.
Até a próxima!
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